segunda-feira, 28 de março de 2005

Visitando o otorrino

Com o resultado do Teste da Orelhinha em mãos, procurei um otorrino, o mesmo que já atendia minha filha mais velha, bastante conhecido na nossa cidade, considerado um dos melhores.

Ainda não tinha me dado conta do que estava acontecendo, não sabia exatamente o que significava o resultado do exame. Até que o médico me diz que o exame realizado acusa se a criança tem alterações na audição, e que o exame do José Luís estava dando alterado. Nesse momento começei a me preocupar.

Mas o médico me orientou a refazer o exame quando o José Luís estivesse com 6 meses, que o exame poderia estar dando alterado por conta dos problemas que tive durante a gravidez.

Sem maiores informações, me restou esperar os 6 meses....

quarta-feira, 23 de março de 2005

Sobre o Teste da Orelhinha

Vamos falar sobre o Teste da Orelhinha







Tão importante quanto o teste do pezinho (detecção neonatal de Fenilcetonúria-PKU), a triagem auditiva neonatal universal deveria fazer parte da rotina de todas as maternidades, pois a detecção precoce da deficiência auditiva ainda é a melhor maneira de garantirmos à criança com deficiência auditiva a oportunidade de ter uma linguagem verbal mais próxima da normalidade.

Com a detecção da deficiência auditiva após o segundo ano de vida, a criança perde, por causa de seu mundo silencioso, a fase mais importante da aquisição de linguagem e provavelmente terá dificuldades não só para se comunicar, mas também de inter-relacionamentos, já que vive num mundo de ouvintes.

O registro das Emissões Otoacústicas (EOAS) é o método para a detecção de alterações auditivas de origem coclear. Ao contrário da triagem auditiva comportamental (em que o examinador depende da resposta da criança), o método é objetivo, rápido, não invasivo e pode ser realizado em qualquer faixa etária, ressaltando-se sua aplicação em recém-nascidos.

Fonte: http://www.guiadobebe.uol.com.br/

Mais informações sobre o Teste da Orelhinha: http://www.testedaorelhinha.com.br/800/index.html

terça-feira, 22 de março de 2005

Descobrindo a surdez

Aos sair da maternidade recebi alguns documentos do José Luís, dentre eles estavam duas requisições de exames, o teste do pezinho e o teste da orelinha. Aos 18 dias de nascimento levei o José Luís para fazer o "Teste da Orelhinha", exame tecnicamente chamado de "Emissões Otoacústicas".

O exame foi realizado no lado esquerdo e o resultado deu normal, porém no lado direito o resultado era alterado. Repetimos o exame 5 vezes no lado direito, mas o resultado era o mesmo. A fono que realizava o exame pediu que retornássemos no dia seguinte, pra fazer o exame novamente.

No dia seguinte estávamos lá, porém, nenhuma diferença, o resultado do lado direito era o mesmo. Então a fono pediu que a mamãe procurasse um otorriono para melhor avaliar o caso.



Essa na foto e minha mana Maria Luisa, ela ficou toda feliz com a minha chegada.

quinta-feira, 3 de março de 2005

Cheguei!!!

Depois de 3 meses sem sair da cama, já não aguentava mais, a barriga estava enorme, e o meu bebê não parava quieto... enfim chegou o dia.

O dia marcado para o nascimento foi 03/03/2005, e assim foi...

As 7 horas da manhã entrava na maternidade, acompanhada do meu marido e da minha mãe. Logo começava os preparativos para a cesária.

José Luís nasceu com 3,750kg e medindo 51cm na maternidade Santo Alberto, o parto foi realizado pelo Dr. Moisés Seixas e correu tudo bem. Minha mãe ficou surpresa com o tamanho da mão dele, era enorme, ah e ele nasceu com os olhos bem claros.


A chegada do José Luís foi a realização de um sonho da minha mãe, e meu também, é claro. Mas ela queria muito um neto porque já tinha 4 netas.


O Luís, meu marido ficou todo bobo, porque o José Luís nasceu a caaaaara dele.
José Luís nasceu grande e saudável, e trouxe alegria pra toda a família.

O nome José Luís foi escolhido por mim, que quis homenagear meu pai que se chama José e também meu marido que se chama Luís Carlos. Então ficou José Luís.

Dois dias depois já estava chegando em casa.

quarta-feira, 2 de março de 2005

A gravidez


Me chamo Tatiane, sou casada com Luís Carlos e temos uma filha chamada Maria Luísa, agora 7 anos de idade. Um doce de menina.

Depois da gravidez complicada da Luísa, eu e meu marido decidimos que não teríamos mais filhos, mas 7 anos se passaram, e após um problema de saúde, voltamos atrás na decisão de não mais filhos, queríamos mais um o filho e ai eu faria a laqueadura.
E assim foi... 1 mês após a pausa no anticoncepcional eu engravidei.

Foi uma alegria só, não esperávamos que acontecesse tão rápido, mas esse era nosso desejo.


Pra nossa alegria ser ainda maior, aos 5 meses descobrimos que eu esperava um menino, e assim, nosso desejo de ter um casal de filhos estava prestes a se realizar.


A gravidez estava indo bem, até que no 6º mês começaram as complicações. Era noite de Natal, tínhamos acabado de chegar na casa da minha mãe, onde ficaríamos para a ceia, mas eu já sentia dores. E as dores aumentavam, então fomos para a maternidade. Chegando lá a médica que me atendeu disse que eu estava tendo contrações e que eu deveria ficar internada para evitar que o meu filho nascesse antes da hora.

Fiquei arrasada, era noite de Natal, minha filha mais velha havia ficado na casa da avó, e eu teria que ficar no hospital, mas uma frase que ouvi da obstetra me fez ficar no hospital. Ela me disse: "Mãe, é melhor você ficar no hospital, e ter certeza que na próxima noite de Natal seu bebê esteja com você".


Depois de 3 dias recebi alta, porém fui orientada a ficar de repouso absoluto durante o restante da gravidez.

Meu marido colocou o computador ao lado da nossa cama, para que eu pudesse trabalhar. Não ia mais na empresa, mas continuava trabalhando. Não podia andar muito, e até o balanço do carro me dava contrações.

Até o fim da gravidez tomei medicação para evitar as contrações e tentar segurar o máximo de tempo possível o bebê na barriga.