quarta-feira, 2 de março de 2005

A gravidez


Me chamo Tatiane, sou casada com Luís Carlos e temos uma filha chamada Maria Luísa, agora 7 anos de idade. Um doce de menina.

Depois da gravidez complicada da Luísa, eu e meu marido decidimos que não teríamos mais filhos, mas 7 anos se passaram, e após um problema de saúde, voltamos atrás na decisão de não mais filhos, queríamos mais um o filho e ai eu faria a laqueadura.
E assim foi... 1 mês após a pausa no anticoncepcional eu engravidei.

Foi uma alegria só, não esperávamos que acontecesse tão rápido, mas esse era nosso desejo.


Pra nossa alegria ser ainda maior, aos 5 meses descobrimos que eu esperava um menino, e assim, nosso desejo de ter um casal de filhos estava prestes a se realizar.


A gravidez estava indo bem, até que no 6º mês começaram as complicações. Era noite de Natal, tínhamos acabado de chegar na casa da minha mãe, onde ficaríamos para a ceia, mas eu já sentia dores. E as dores aumentavam, então fomos para a maternidade. Chegando lá a médica que me atendeu disse que eu estava tendo contrações e que eu deveria ficar internada para evitar que o meu filho nascesse antes da hora.

Fiquei arrasada, era noite de Natal, minha filha mais velha havia ficado na casa da avó, e eu teria que ficar no hospital, mas uma frase que ouvi da obstetra me fez ficar no hospital. Ela me disse: "Mãe, é melhor você ficar no hospital, e ter certeza que na próxima noite de Natal seu bebê esteja com você".


Depois de 3 dias recebi alta, porém fui orientada a ficar de repouso absoluto durante o restante da gravidez.

Meu marido colocou o computador ao lado da nossa cama, para que eu pudesse trabalhar. Não ia mais na empresa, mas continuava trabalhando. Não podia andar muito, e até o balanço do carro me dava contrações.

Até o fim da gravidez tomei medicação para evitar as contrações e tentar segurar o máximo de tempo possível o bebê na barriga.